Produção de realidade
“Esquizofrenizar,
esquizofrenizar o campo do inconsciente, e também o campo social histórico, de
maneira a explodir o julgo de Édipo e a reencontrar em toda a parte a força das
produções desejantes, reatar no próprio Real o liame da máquina analítica, do desejo
e da população? Isto porque o próprio inconsciente não é estrutural e nem
pessoal; ele não simboliza, assim como não imagina e nem figura: ele maquina, é
maquínico. Nem imaginário nem simbólico, ele é o Real em si mesmo, o “real
impossível” e sua produção” (Deleuze & Guattari).
Deixar a produção das máquinas desejantes fluir, pois estas constituem o Real e não se reduzem e não se reduzem a uma estrutura. Inconsciente como o Real em si, o inconsciente como fábrica de realidade, produtor por meio de diversas sínteses, e não reduzido ao um teatro.